Realizou-se no dia 29 de maio, no Auditório do Serviço de Formação Profissional do Porto, o Seminário TRABALHAR PARA UM FUTURO MELHOR, inserido na comemoração dos 50 anos do IEFP – Serviço de Formação Profissional do Porto.
No evento, o INOVINTER esteve representado por Cristina Veloso e Paula Gouveia.
Na sessão de abertura, Carla Vale, Diretora do IEFP do Porto, fez uma resenha histórica do IEFP, desde o ano da sua abertura (1969) até à atualidade, salientando os momentos mais marcantes do Centro. As intervenções de António Leite (Delegado Regional do Norte do IEFP) e de António Valadas da Silva (Presidente do Conselho Diretivo do IEFP), completaram a resenha histórica. A oradora Helena André, Diretora do Gabinete de Atividades para os Trabalhadores da Organização Internacional do Trabalho, que baseou a sua apresentação no relatório da Comissão Mundial sobre o Futuro do Trabalho – “Trabalhar para um Futuro Melhor” (Bureau Internacional do Trabalho), no ano em que a OIT faz 100 anos. Este relatório, resultado dos trabalhos desta Comissão, aponta recomendações que todas as partes interessadas deveriam seguir (governos, empregadores e sindicatos) para o mundo do trabalho, tendo por princípio orientador considerar o futuro do trabalho centrado no Ser Humano.


Na Mesa Redonda, Sofia Marques da Silva, investigadora da Faculdade de Psicologia do Porto abordou a necessidade de desenvolver nas pessoas o pensamento crítico, a flexibilidade, a fluidez e a competência ética a par da aplicação das novas tecnologias. Salientou a necessidade de capacitar as mulheres para as novas tecnologias e mencionou a necessidade de conhecer o novo paradigma de aprendizagem dos jovens (“as aprendizagens invisíveis”). José Teixeira, Presidente do Grupo DST – Braga, apresentou o exemplo da sua empresa, que aposta na formação profissional, promovendo momentos de reflexão crítica, competência que tem sido desvalorizada nestes últimos tempos. Por fim, interveio Filipa Cunha, uma jovem empreendedora, que abordou o conceito de brand marketing e como o aplicou no seu negócio, e que apelou para a necessidade de desenvolver uma competência que nenhuma máquina possui: a empatia.”