A Formação de Longa Duração tem como principais objetivos contribuir quer para a transição para a vida ativa, quer para a melhoria das condições de empregabilidade, nomeadamente através do aumento dos níveis de habilitação escolar que potenciam o ingresso no mercado de trabalho.
Em 2017, concluiram-se 38 ações de formação de Longa Duração, cuja caracterização se apresenta na tabela em baixo:
Objeto de estudo
38 ações de formação, integradas nas modalidades “Aprendizagem” (1 ação), “Percurso de Formação Modular” (9 ações), “Vida Ativa” (23 ações) e “Vida Ativa - percurso com FPCT” (5 ações)
Nº de Formandos/as
579 formandos/as: 70.3% do sexo feminino; 29.7% do sexo masculino
Instrumentos de Análise
Ficha de Avaliação da Ação (OF32)
Inquérito de Impacto da Formação de Longa duração (OF63)
Momento de aplicação dos inquéritos
No último dia da ação de formação – OF32
9 meses após a conclusão de cada ação de formação – OF63
Resultados da análise:
- Avaliação do Processo Formativo:
- Organização da formação– avaliação tendencialmente “Boa”, com especial destaque para o “apoio técnico/administrativo” prestado pelo Inovinter;
- Conteúdos de formação- resultados bastante positivos em termos da utilidade dos conteúdos, da aquisição de novos conhecimentos e competências, e do cumprimento das expectativas;
- Grau de satisfação com a formação– opiniões situam-se sobretudo entre o “Totalmente satisfeito” (58.1%) e o “Satisfeito” (39.9%).
- Interesse em frequentar formação– manifestado por quase todos/as os/as respondentes (99%).
- Avaliação Pós-formação:
- A formação frequentada contribuiu essencialmente para adquirir novos conhecimentos/técnicas (65.8%);
- A taxa de empregabilidadedos/as formandos/as respondentes, 9 meses após a conclusão da formação, é de 22.3%, o que corresponde a 107 pessoas empregadas. O curso com o melhor resultado de empregabilidade foi o percurso de Agente em Geriatria, integrado na modalidade Vida Ativa e realizado em Vila Real de Stº António, onde 72.7% dos/as respondentes se encontram empregados/as;
- A obtenção de empregodos/as formandos/as teve origem sobretudo nos “conhecimentos/convite” (38.5%);
- Cerca de 46% dos/as respondentes consideram que a formação foi pouco decisiva na obtenção de emprego;
- Cerca de metade dos/as formandos/as respondentes (53.7%) afirma não aplicar os conhecimentos adquiridos na formação, por trabalhar numa área diferente;
- Mais de metade dos/as formandos/as (58.6%) reconhece utilidade na formação frequentada, sobretudo ao nível da sua vida pessoal. Uma percentagem significativa (34%) revê utilidade quer na sua vida pessoal, quer na sua vida profissional;
- Em relação ao percurso escolar dos/as formandos/as(no momento em que foram inquiridos), registou-se que: cerca de 32% não tenciona prosseguir os seus estudos, 30.3% está a frequentar um curso profissional e cerca de 26% não prosseguiu os estudos, mas tenciona fazê-lo brevemente.